29 de dezembro de 2014

Natal

Que é o Natal, senão um misto de amizade e amor.

Amor repartido pela família, pelos amigos, todos aqueles que estão connosco, em todos os momentos da nossa vida, bons e maus, que se regozijam com a nossa felicidade e se entristecem com a nossa desventura. 
Em suma Natal é amor, carinho e também tristeza pelo sentimento de perda, ausência de entes queridos falecidos.
Amor e dor que nos transportam à alegria e às lágrimas, à antítese da vida.
Vivamos pois, rodeados de quem nos faz feliz e afastados dos espíritos crueis.
Urge reproduzir o espírito de Natal aos outros 11 meses do ano e erradicar a pobreza e a guerra, senão a bélica, pelo menos a guerra interior dos nossos corações.

Feliz Natal



4 de dezembro de 2014

Eram pobres, mas felizes


Senhora Bernardina (o filho é agora dono de um super mercado em São Brás), professor Américo e irmão


João Manuel Araújo e sua sobrinha Iola Tavares


Familiares do Luís "dos ovos"


José Silva


Senhora Bernardina


Famílias do professor Américo


Maria do Espírito Santo Araújo (conhecido por Espirito Santo "ribeirinha") sua filha Leonor Tavares a nora Maria do Rosário e a neta Iola Tavares

João Ribeirinha

Senhora Maria da Luz e seu marido Aníbal 

2 de dezembro de 2014

A vista

E como era o nosso Porto Formoso avistado do mais lindo dos miradouros?
 Um conjunto de puzzles.


1950s, Costa norte da Ilha de São Miguel

- Aspecto geral da costa Norte da Ilha de São Miguel a partir do miradouro de Santa Iria.




Data: 1900
Local: Ponta de Santa Iria, Ribeira Grande, Ilha de São Miguel

25 de novembro de 2014

A peça da vida


Peça teatral com José Raposo (mamão) e a professora Ilda que dava aulas no Porto Formoso
Com a data de 07-05-1960

Outrora no Porto Formoso não era necessário chegar a dias de festa para passar um bom bocado a deliciar-se com uma peça de teatro. 
Os "dramas"" era assim chamado as peças que se fazia na casa do Coronel com lotação esgotada, famílias inteiras faziam bichas para entrar e ter um bom lugar.
Tragédias e comédias eram as mais lotadas, uma tela com personagens ao vivo, onde o povo silenciava-se.

PUUHHH, PUHHHH, PUHHHH, a peça vai começar.

20 de novembro de 2014

Folhas de Sustento

Plantação de chá, "Roça do Louro", situada a 500 metros da actual Fábrica de Chá Porto Formoso.
Plantação teve inicio em 1957
No passado do Porto Formoso, o cultivo do chá teve uma grande importância económica e social para São Miguel. As plantações cobriam enormes extensões de terreno de meia encosta, (...).
Na colheita manual da folha, participavam alegres ranchos de jovens, mulheres e rapazes, ao longo dos meses de verão, contribuindo com este trabalho, para a parca economia das suas famílias.
Expressões como "rapaz do chá", para definir adolescente sem especialização, ainda hoje utilizadas na Ribeira Grande, (...).
Salão Nobre da Câmara Municipal da Ribeira Grande
Painel de azulejos da autoria de Jorge Colaço, 1936
No fabrico caseiro de chá, que se manteve até aos nossos dias nas Capelas, Porto Formoso e Furnas, o chá era seco ao calor brando dos tradicionais fornos de lenha, logo após a cozedura do pão.(...) Embora seja difícil imaginar o chá como moeda de troca, as condições de vida de uma família rural, na época, eram difíceis e o trabalho agrícola era muitas vezes remunerado em géneros, entre os quais o chá (...).
Plantação "Roça do Louro", Porto Formoso 1963
As vivências do chá fazem parte da cultura do nosso povo. São por isso, um aspecto importante da nossa identidade.
Plantação "Chá do Feitor", Lomba da Maia 1958
A mulher da apanha do chá vestia de uma forma singular, colocando graciosamente o lenço por cima do chapéu de palha, resguardando os braços com "mitenes", feitos de meias velhas, quase sempre pretas. 
Usava um grande avental de algodão xadrez com uma ampla algibeira ao lado. A saia era lisa terminando em três refegos bordados a ponto espinho, a blusa era branca como bordado "Inglês" e calçavam galochas de madeira bordadas à mão.

Fonte "Porto Formoso - Um chá no Oceano", autoria de José António Pacheco